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SOBRE MIM
Maria Ferreira Fassbender de Rezende
CRP 16/5879
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Sou graduada em Psicologia pela Faculdade Multivix; especialista em Psicologia Hospitalar pela Faculdade Faveni; Pós-graduanda em Saúde Mental pela Faculdade Iguaçu; Pós-graduanda em Psicologia Pré-natal pela Faculdade Iguaçu; Pós-graduanda em Psicologia Infantil pela Faculdade Iguaçu; formada em Psicologia Clínica na Abordagem Centrada na Pessoa pelo Instituto Areté; capacitada em Saúde Mental pela Instituição Centro de Vivências Despertar para a Vida; certificada em Transtornos de Personalidade Borderline e Narcisista pelo Wainer Psicologia Cognitiva; capacitada em Prevenção ao Suicídio pela SETAC; participei do XII Encontro Nacional da Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Copevid) - Os Aspectos Psicossociais da Violência de Gênero Contra as Mulheres sediado pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES); certificada em Diversidade Sexual e de Gênero na Psicoterapia Cognitivo-Comportamental pelo Wainer Psicologia Cognitiva; certificada em Entendendo o Borderline pela Udemy (curso ministrado pela Taty Ades); certificada em Sexologia pela Universidade Estácio de Sá; certificada em Não Monogamia Consensual - Práticas Liberais pela Marina Rotty; certificada em Terapia Comportamental Dialética pelo Wainer Psicologia Cognitiva; certificada em Comportamento Alimentar e as Possíveis Intervenções pelo Centro Cognitivo; capacitada em Psicologia Positiva pelo NAPPEM - Núcleo de Aplicação da Psicologia Positiva e Educação Emocional; certificada em Clínica Psicanalítica de Sigmund Freud: Bases Introdutórias à Clínica Psicanalítica pelo Instituto Gaio.
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Carl Jung
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Clínica Psicomedic - Parque da Areia Preta - Guarapari/ES
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TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE
Principais informações
O QUE É?
O transtorno de personalidade borderline se caracteriza por padrões de instabilidade e impulsividade nas relações interpessoais, na auto imagem e afetos. Um diagnóstico de requer cinco dos nove critérios listados e que os mesmos estejam presentes por um significante período de tempo. Os critérios são:
1. Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade do humor (disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade intensa, com duração geralmente de poucas horas e apenas raramente de mais de alguns dias)
2. Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la (mostras frequentes de irritação, raiva constante, brigas físicas recorrentes)
3. Sentimentos crônicos de vazio
4. Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante
5. Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização
6. Impulsividade em, pelo menos, duas áreas potencialmente autodestrutivas (gastos, sexo, abuso de drogas, direção irresponsável, compulsão alimentar)
7. Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginário
8. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo
9. Ideação paranóide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Alguns sintomas que podem indicar o transtorno borderline podem ser:
→ Sentimentos negativos exagerados, como medo, vergonha, pânico e raiva de forma exagerada para a situação real;
→ Interpretações instáveis sobre os outros e sobre si próprio, avaliando como boa pessoa em um instante e rapidamente julgando como má pessoa;
→ Medo de ser abandonado pelas pessoas mais próximas, principalmente amigos e família e, fazendo ameaças no caso de ser abandonado, como tentativa de suicídio;
→ Dificuldade em controlar as emoções, podendo chorar facilmente ou ter momentos de enorme euforia;
→ Comportamentos de dependência, como por jogos, gasto de dinheiro descontrolado, consumo exagerado de comida ou de drogas;
→ Baixa auto-estima considerando-se inferior aos outros;
→ Comportamentos impulsivos e perigosos, como contato íntimo desprotegido, abuso de drogas e desrespeito pelas regras ou leis sociais, por exemplo;
→ Insegurança em si próprio e nos outros;
→ Sensação de vazio crônico e de sentimentos de rejeição constante;
→ Dificuldade em aceitar críticas, sobrevalorizando todas as situações.
TEM CURA?
O transtorno borderline não tem cura, mas a remissão e a recuperação são possíveis. O objetivo do tratamento é reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Estatísticas sugerem que, com o devido tratamento, portadores do transtorno tendem a sofrer remissão dos sintomas em algum momento da fase adulta.
COMO É O TRATAMENTO?
A psicoterapia é o tratamento primário, mas também há medicamentos que podem aliviar sintomas isolados associados ao transtorno borderline ou as suas comorbidades. Também é indicado praticar exercícios físicos, participar de grupo de apoio ou terapia em grupo
Apenas um profissional de saúde mental pode diagnosticar o transtorno, mas há certas perguntas que você pode fazer a si mesmo se achar que você pode ter essa condição. Se você responder "sim" a essas perguntas, fale com um profissional de saúde mental. Este teste não deve ser usado como uma ferramenta de autodiagnóstico.
LIVROS PARA BORDERLINES
Indicações
Espero que goste das sugestões! Boa leitura!
ALTA SENSIBILIDADE EMOCIONAL
Helena Polak
Neste livro você encontrará algumas informações sobre as possíveis origens de suas dificuldades em regular suas emoções, bem como ferramentas e dicas práticas para que você possa começar a tomar decisões importantes para melhorar a sua vida.
FATOS E ÍNDICES
Transtorno borderline em números
75%
Diferenças de gênero
As mulheres têm muito mais probabilidade de serem diagnosticadas do que os homens. Cerca de 75% das pessoas com diagnóstico de borderline são mulheres; isso é uma proporção de 3 mulheres para 1 homem com diagnóstico de borderline.
70%
Risco de suicídio
Cerca de 70% das pessoas com transtorno borderline farão pelo menos uma tentativa de suicídio em suas vidas. Além disso, entre 8 e 10% das pessoas com o transtorno vão cometer suicídio; essa taxa é mais de 50 vezes a taxa de suicídio na população em geral.
88%
Prognóstico
Quase metade das pessoas que são diagnosticadas com transtorno borderline não atenderá aos critérios para um diagnóstico apenas dois anos depois. Dez anos depois, 88% das pessoas que já foram diagnosticadas com TPB não preenchem mais os critérios para o diagnóstico.
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